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A Semana em 5 minutos

“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”

Clarice Lispector






Brasil - Política

Arthur Lira destacou a prioridade de validar e votar os Projetos de Lei Complementar (PLPs) que regulamentam a reforma tributária. Além disso, o presidente da Câmara firmou um acordo informal com os principais partidos para evitar emendas na regulamentação, visando evitar atrasos na votação. Houve reclamações dos setores produtivos, mas Lira se comprometeu a entregar o texto final até 10 de julho, com votação prevista entre 13 e 17, antes do recesso parlamentar. O destaque da semana foi a mudança de tom de Lula em relação à responsabilidade fiscal e o anúncio do corte de R$ 25,9 bilhões em despesas com benefícios sociais, que passarão por avaliação minuciosa. A equipe econômica também considera desvincular os benefícios temporários da previdência dos aumentos do salário mínimo, limitando a correção apenas à inflação.


Brasil – Indicadores econômicos

Segundo o Boletim Focus do Bacen, divulgado na segunda-feira, a estimativa do IPCA subiu pela oitava semana consecutiva, desta vez de 3,98% para 4,00%. A expectativa do IPCA para 2025 também aumentou, de 3,85% para 3,87%. A projeção da Selic permanece em 10,50% para dezembro deste ano e 9,50% para dezembro de 2025. O Boletim da próxima segunda-feira deve refletir uma melhora nas expectativas dos agentes.

EUA

"Na semana de comemoração do principal feriado americano, o Dia da Independência (4 de julho), o indicador econômico de maior impacto divulgado foi o payroll nesta sexta-feira, mostrando que a economia criou 206 mil novas vagas de emprego em junho, acima do esperado, mas abaixo das 218 mil criadas em maio. Com um leve aumento da taxa de participação, o desemprego subiu de 4,0% para 4,1%. Os ganhos por hora trabalhada cresceram 0,3%, menos que o crescimento de 0,4% no mês anterior. Com esse leve enfraquecimento do mercado de trabalho, as apostas de início do ciclo de cortes de juros aumentaram.

Outro fator de atenção foi o discurso do presidente do FED, Jerome Powell, no Fórum do Banco Central Europeu, que, em um tom sóbrio, celebrou os números recentes da inflação, mas foi categórico ao afirmar que é preciso uma queda maior da mesma para que os dirigentes se sintam confortáveis em iniciar o ciclo de redução dos juros. Segundo Powell, a economia americana e o mercado de trabalho estão fortes, apesar da alta dos juros, mas há indicações de que essa alta nos custos de empréstimos teve um impacto “apropriado” na atividade."

Os mercados


Bolsas

"O Ibovespa sobe quase 2% e engata a terceira semana de recuperação, mas segue negativo em 5,9% no ano.

O S&P 500 ganha 1,7% na semana e acumula um ganho de 16,5% no ano, atingindo sua máxima histórica, acima dos 5.550 pontos."

Dólar

Após superar a cotação dos R$ 5,70 na terça-feira, o dólar sofreu forte queda com a mudança do discurso do presidente Lula. A moeda americana deve encerrar a semana em queda de -2% em R$ 5,48. No ano, o Dólar mantém valorização de 13%


Juros

"O DI janeiro 2026, contrato de maior liquidez da B3, mostrou forte queda de 32 pontos base na semana, para 11,23%. Na terça-feira esse contrato chegou a ser negociado a 11,87%, reflexo da deterioração do cenário fiscal, mas sofreu forte queda com as novas diretrizes do governo em busca do equilíbrio fiscal.

Nos EUA, os dados do mercado de trabalho derrubaram os yields dos Treasuries, com traders aumentando as apostas de corte de juros em setembro. O T-Note de 10 anos recuou 12 pontos base, para 4,28% de yield."


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